Moedas em espécie ainda são uma necessidade em diversos destinos ao redor do mundo, apesar do avanço das tecnologias de pagamento digital. Muitos viajantes podem pensar que apenas um cartão internacional é suficiente para cobrir todas as despesas de uma viagem. Mas, em algumas regiões, essa ideia pode falhar.
Existem países onde é imprescindível levar a moeda local. Nesses locais, os cartões de crédito e débito não são amplamente aceitos, especialmente em áreas mais remotas ou para serviços básicos.
Países onde as moedas em espécie são necessárias
Apesar do avanço da tecnologia financeira, há destinos que ainda demandam ao viajante levar a moeda em espécie para a localidade. Esses países, geralmente por questões econômicas, infraestrutura limitada ou políticas locais, oferecem uma aceitação muito baixa de cartões de crédito ou débito.
Em Myanmar, no continente asiático, embora o turismo tenha crescido nos últimos anos, a aceitação de cartões ainda é muito limitada. Lugares como mercados, pequenos restaurantes e táxis exigem pagamento em moeda local, o kyat. Em Laos, a infraestrutura financeira é limitada, e muitos estabelecimentos aceitam apenas o kip ou dólares americanos em espécie.
Países importantes da África também demandam moedas em espécie. O Egito, por exemplo, apesar de ser um destino turístico popular, muitos pequenos comerciantes, operadores de tours e até mesmo alguns hotéis fora das grandes cidades ainda preferem ou aceitam apenas pagamentos em moeda local, a libra egípcia.
Isso também acontece em Marrocos. Embora os cartões sejam aceitos em grandes estabelecimentos, nos mercados tradicionais (souks) e em transporte local, o uso de dirham marroquino em espécie é indispensável.
Na Europa Oriental, na Bósnia e Herzegovina, mesmo com a proximidade com a zona do Euro, a aceitação de cartões é limitada a áreas fora das principais cidades. Assim, moedas em espécie, como o marco conversível, são necessárias. Na Albânia, o lek albanês é também preferido por grande parte dos comerciantes, especialmente fora da capital.
Outro destaque é Curaçao, que faz parte do Reino dos Países Baixos. Embora o dólar americano seja amplamente aceito, é aconselhável levar uma quantia de moeda em espécie, especialmente para compras menores, em áreas menos turísticas e em estabelecimentos locais.
Já na América Latina, Cuba é um exemplo. A dualidade entre a moeda local CUP (peso cubano) e o CUC (pesos convertíveis) dificulta o uso de cartões, e muitas transações exigem pagamento em espécie. Na Bolívia, embora em grandes cidades como La Paz o uso de cartões esteja aumentando, muitas regiões ainda operam primariamente com bolivianos.
Por que moedas em espécie ainda são úteis?
A principal razão pela qual moedas em espécie ainda são amplamente usadas nesses países é a infraestrutura financeira limitada. Muitos estabelecimentos menores não têm acesso a sistemas de pagamento com cartão, ou preferem não pagar as taxas associadas a transações eletrônicas.
Além disso, as flutuações no câmbio, as incertezas econômicas e a preferência por pagamentos rápidos e sem intermediários também mantêm o uso da moeda local como a melhor opção.
Por isso, a Rede Câmbio Seguro tem disponível moedas em espécie para todas as localidades. A empresa assessora viajantes de forma personalizada e com toda a assistência necessária para que a experiência de cada um, independente do país visitado, seja a melhor possível.
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