As offshores que ficam em paraísos fiscais são opções para os investidores que querem diversificar aplicações
Historicamente, os brasileiros associam investimentos em empresas de offshore, localizadas em paraísos fiscais, com a prática de atividades ilícitas. Mas essa é uma percepção errada.
Empresas de offshore são aquelas situadas fora do Brasil e, possuir uma companhia dessas, não é ilegal. E as que ficam em paraísos fiscais estão sendo consideradas instrumentos oportunos para as aplicações financeiras.
Além de vantagens na tributação, os paraísos fiscais oferecem mais facilidade na diversificação já que é preciso menos dinheiro para ter acesso a aplicações que, no Brasil, são destinadas apenas a investidores qualificados.
Além disso, nos Estados Unidos, por exemplo, as regras de impostos se aplicam tanto para americanos como para estrangeiros. Ou seja, é possível abrir contas digitais lá fora fechando o câmbio para mandar dinheiro no dólar comercial, que tem o IOF menor.
Apesar da visão que temos de que paraísos fiscais representam ilhas remotas no Caribe, como as Ilhas Cayman, o conceito é muito mais amplo. Os Estados Unidos têm seu próprio paraíso fiscal localizado no estado americano de Delaware.
Apesar de ser o segundo menor em território, é o domicílio fiscal de 339 das 500 maiores empresas americanas. Isso acontece porque o estado possui um imposto corporativo abaixo da média nacional e oferece muitas isenções para empresas de investimentos.
Como fazer para ter sua offshore em paraísos fiscais?
A constituição de uma offshore demanda a contratação de uma assessoria jurídica especializada para que o processo seja bem-feito já que envolve riscos fiscais.
Segundo a legislação brasileira, paraísos fiscais são países ou dependências que não tributam a renda ou que tributam com alíquota inferior a 20%. E ainda aqueles países cuja legislação interna não permita acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titularidade.
Mas nem pense em usar uma offshore para esconder dinheiro. Desde 2016, 132 países, incluindo o Brasil, fecharam um acordo para a troca automática de informações. Dessa forma, quando o brasileiro abre sua conta internacional nesses países, o banco envia as informações automaticamente para o governo brasileiro.
Por isso, desde então, os paraísos fiscais passaram a fazer parte do cenário financeiro nacional. Segundo especialistas, é possível constituir uma offshore simples com cerca de US$ 3 mil. A manutenção vai custar de US$ 1 mil a US$ 1,5 mil por ano.
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