Vimos recentemente na última reunião do Copom (agosto de 2021) que nossa taxa Selic teve um aumento em 1 ponto percentual, indo de 4,25% a.a. para 5,25% a.a. e tudo indica que continuará subindo com previsão de chegar em torno de 7% a.a. ao final de 2021. Mas o que isso significa de fato no nosso cotidiano?
Uma alta na taxa de juros, significa que o Banco Central está aumentando o “preço” do dinheiro. Isso ocorre devido a uma alta generalizada dos preços (inflação) e, dessa forma, as pessoas que antes consumiam numa velocidade maior, agora consideram poupar para consumir no futuro.
A taxa básica de juros, conhecida como Selic, é utilizada pelos bancos apenas como uma referência. A partir dela as instituições financeiras podem definir o quanto vão cobrar por empréstimos a pessoas e empresas. Por isso, quanto maior nossos juros, mais caro o crédito para investimento na economia real, estimulando pessoas e empresas a investirem no mercado financeiro.
E a taxa cambial?
Quando chegamos neste cenário de necessidade do aumento gradativo de taxa de juros, significa que a inflação precisa ser controlada e que o câmbio está alto, pois há uma desvalorização da nossa moeda.
Assim, podemos dizer que a taxa de juros se comporta de forma inversa à inflação e a taxa de câmbio. Ou seja, quando a taxa de juros sobe, como exemplo o aumento da taxa Selic, a inflação do país tende a diminuir, bem como a taxa cambial, valorizando a moeda nacional.
Essa é uma relação esperada! Temos que ter em mente que economia não é uma ciência exata, e muitas variáveis podem influenciar no comportamento das pessoas que, consequentemente, influenciam diretamente nos índices econômicos.
Contudo, situações com juros altos fazem com que as pessoas consumam menos, porque a prestação do seu financiamento para aquisição de bens, como um carro ou uma geladeira fica mais cara. Por isso, muitas vezes, as pessoas desistem de comprar, impulsionando os preços para baixo.
O grande desafio é manter o equilíbrio entre Oferta e Procura de todas essas variáveis.
Uma economia aquecida em geral é boa para todos, há mais vendas para empresários e mais emprego e consumo para os trabalhadores.
Diante disso, os investimentos para longo prazo tornam-se muito benéficos. É uma ação que devemos ter principalmente após essa última crise sistêmica causada pelo coronavírus.
O ouro é um protetor do seu patrimônio em cenários de crise e inflação. Uma reserva de valor que tende a continuar valorizando independente dos acontecimentos.
O dólar também tende a continuar sendo valioso com o tempo, pois é a moeda mundial para transações comerciais.
Independente do cenário econômico, esses investimentos são considerados uma reserva de valor. É importante ter em sua carteira de investimentos a longo prazo.
Autora: Érica Schiabel – CORECON-SP 28989
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